Educação, sociedade e multilateralismo
Palavras-chave:
EducaçãoSinopse
O presente artigo é apenas um primeiro passo, um convite à reflexão de longo curso deste novo contexto que as sociedades estão passando, o multilateralismo já é uma realidade e, é um processo irreversível, isto é, a esfera de poder das potências ocidentais estão em pleno declínio continuo em forças emergentes que apontam como objetivo principal um poder distribuído e equitativo, diferente do atual.
. A experiência social evidencia que este movimento se tornou uma urgente global, com uma diferença qualitativa em relação a outros tempos. Vê-se que a solução aos problemas reais está na defesa da unidade entre as nações sob um acordo multilateral, ou seja, pactua-se uma relação genuína que favoreça a construção de uma comunidade de futuro solidário e equitativo para todos aqueles que desejam integram este novo movimento econômico, social, cultural, tecnológico, entre outros.
Outrora, as economias ocidentais colocavam seus próprios interesses acima das normas internacionais, por exemplo, usavam os organismos multinacionais para sua simetria e os descartava quando estes não serviam aos seus interesses e fins. Estas economias dominantes recorriam a ações para excluir e intimidar, aplicar sanções, desestabilizar internamente as políticas que regiam suas democracias, e ainda criar alianças de valores ideológicos contra países específicos. Essa forma de agir e de recorrer a práticas punitivas e excludentes, na sua essência, significava a perpetuação do campo econômico dominante e a subordinação dos países a este modelo político
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Pesquisador, professor adjunto na Universidade Estadual de Ponta Grossa.
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