Estudo preliminar sobre o cultivo da soja num comparativo entre a Bahia e Chaco antes da década de 90

Autores

Wodis Kleber Oliveira Araujo
Universidade Estadual de Feira de Santana
https://orcid.org/0000-0003-0686-7281
Alejandra Helena Torre Geraldi
Universidad Nacional del Nordeste
https://orcid.org/0009-0006-5181-5500

Palavras-chave:

Bahia, Chaco, soja.

Sinopse

O estudo preliminar em questão aborda uma análise comparativa dos modelos de exploração agrícola entre o estado da Bahia, no Brasil, e a província do Chaco, na Argentina, com um foco específico nas práticas produtivas relacionadas à soja a partir do ano de 1990. (Caribé, C. & Vale, R., 2012; Torre Geraldi, 2017). O objetivo é investigar as semelhanças e contrastes nos métodos de cultivo, tecnologias agrícolas, políticas governamentais e impactos econômicos ao longo das últimas décadas, identificando as influências que moldaram o desenvolvimento agrícola nessas regiões. A exploração agrícola no estado da Bahia, Brasil, e na província de Chaco, Argentina, tem sido objeto de interesse crescente devido às significativas mudanças ocorridas desde a década de 1990, especialmente no que diz respeito à produção de soja. Essas duas regiões, embora geograficamente distantes, reúnem desafios e oportunidades semelhantes no contexto da agricultura moderna, tornando-as um estudo comparativo relevante.

Desde 1990, a produção de soja tornou-se uma peça-chave nas economias dessas localidades, impulsionada por mudanças significativas nos mercados globais e avanços tecnológicos. (Caribé, C. & Vale, R., 2012; Torre Geraldi, 2005). Ambos locais experimentaram expansões consideráveis ​​em suas áreas dedicadas à soja, contribuindo para o crescimento do setor agrícola e de exportações. Quais vetores de crescimento e expansão geográfica são identificados nos fluxos de produção destinados a soja na Bahia e Chaco e quais resultados podem ser esperados nesse avanço territorial num estudo pós-década de 90? Entretanto, antes de explorar os processos produtivos após a década de 90, nos dedicaremos a apresentar um breve relato das condições de produção da agricultura baiana e chaqueña e quais foram os principais ciclos produtivos que impulsionaram a agricultura, resultaram em padrões diferentes de desenvolvimento agrícola, e proporcionaram as condições para a expansão da soja, após a década de 1990.

No Brasil, a Bahia surge como um importante polo agrícola, destacando-se na produção de grãos e fibras. A soja, em particular, experimentou um crescimento notável nas últimas décadas, impulsionado pela expansão da fronteira agrícola, avanços tecnológicos e políticas governamentais favoráveis. Uma região, que antes era predominantemente voltada para a pecuária extensiva, viu uma transformação significativa em seu perfil produtivo, com a soja assumindo um papel de destaque na economia agrícola (Reis, 2014). Tradicionalmente associada ao cultivo de commodities como o cacau, a Bahia passou a incorporar a soja como um cultivo estratégico. A adaptação às condições climáticas e a implementação de práticas tecnológicas desenvolvidas para a acessibilidade e expansão bem-sucedida da soja na região. Essa mudança não apenas diversificou as fontes de renda para os agricultores, mas também fortaleceu a posição da Bahia no contexto agrícola nacional.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

Adámoli, J., Ginzburg, R., Torrella, S. & Herrera, P. (2004). Expansión de la frontera agraria en la región chaqueña: el ordednamiento territorial como herramienta para la sustentabilidad”. Gerencia Ambiental. Publicaciones sobre tecnologías y normativas ambientales, República Argentina: 112 810 - 823.

Almirón, A. (2018). Política de tierra y colonización para las comunidades indí¬genas de la provincia del Chaco: proyectos, reclamos y regularización de la ocu¬pación (1951-1987). Revista RES-Gesta, 54, 1-20. Recuperado de http://erevistas. uca.edu.ar/index.php/RGES/article/view/1316/1342.

Andrade M. C. (1987). Geografia econômica do Nordeste: O espaço e a economia nordestina. 4 ed. São Paulo: Atla.

Araujo, A. O. (2014). Redes e centralidades em Feira de Santana (BA): o centro de abastecimento e o comércio do feijão. Feira de Santana: UEFS Editora.

Bacha, C. J. C. (2004). Economia e política agrícola no Brasil. São Paulo: Atlas.

Barbetta, P. (2015). Disputas jurídico-políticas en torno a las expropiaciones de inmuebles rurales en la provincia de Chaco. Derecho y Ciencias Sociales, 13, 128- 151. Recuperado de https://revistas.unlp.edu.ar/dcs/article/view/2186.

Barsky, O. & Dávila, M. (2008). La rebelión del campo. Historia del conflicto agrario argentino. Buenos Aires: Editorial Sudamericana.

Bizberg, I. (2014). Variedades de capitalismo en América Latina. Los casos de Mé¬xico, Brasil, Argentina y Chile. México: El Colegio de México.

Bruniard, E. (1979). El Gran Chaco Argentino. En: Revista Geográfica Nº 4, Instituto de Geografía, Facultad de Humanidades de la UNNE. Resistencia, pp. 1-259.

Caribé, C., Vale, R. & Lobão, J. (2012). Modernização da agricultura e ocupação de cerados no Oeste baiano. In: Caribé, C. & Vale, R. (Orgs.) Oeste da Bahia: Trilhando velhos e novos caminhos do além São Francisco. Feira de Santana: UEFS Editora, p. 175 – 226.

Carlino, A. (2009). Los orígenes de la industria algodonera en el Territorio Nacional del Chaco. H-Industria. Revista De Historia De La Industria Y El Desarrollo En América Latina, (5), 1. Recuperado a partir de https://ojs.econ.uba.ar/index.php/H-ind/article/view/443.

Cuadra D. E. et al. (2014). Explotación Forestal en el Chaco: Sectores que Ganan y Ecosistemas que Pierden. XV Encuentro de Profesores en Geografía del Nordeste Argentino. UNNE. Resistencia, Chaco.

Cuadra, D. E. (2012). La problemática forestal en la provincia del Chaco, Argenti¬na: Un análisis desde la Geografía. Revista Geográfica Digital. IGUNNE, 9(18). Re¬cuperado de https://revistas.unne.edu.ar/index.php/geo/article/view/2232.

Cuadra, D. E. (2016). Regiones productivas de la Provincia del Chaco. Po¬nencia presentada al XIV encuentro de Profesores y Licenciados en Geografía de Formosa, Formosa, Argentina.

Cunha, A. S. (1994). Uma avaliação da sustentabilidade da agricultura nos cerrados. Brasília: Ipea. 254p.

Domínguez, D. (2009). La lucha por la tierra en Argentina en los albores del Siglo XXI. La recreación del campesinado y de los pueblos originarios (tesis inédita de doctorado). Universidad de Buenos Aires, Buenos Aires, Argentina.

Duarte, M. (1970). A la conquista del Chaco Austral: las colonias santafecinas de la costa. Trabajos y comunicaciones, 20, 147-168. En: Memoria Académica. Disponible en: http://www.memoria.fahce.unlp.edu.ar/art_revistas/pr.1077/pr.1077.pdf

Freire, L. C. M. (2011). Nem tanto ao mar nem tanto a terra: Agropecuária, escravidão e riqueza em Feira de Santana, 1850 – 1888. Feira de Santana: Editora UEFS.

Freitas, N. B. (1998). Urbanização em Feira de Santana: Influência da industrialização: 1970-1996. 1998. Salvador: Faculdade de Arquitetura, Universidade Federal da Bahia, 1998. (Dissertação de Mestrado).

Furtado, C. (2003). Formação econômica do Brasil. 32ª ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional.

García, I. L. (2007). Los cambios en el proceso de producción del algodón en el Chaco en las últimas décadas y sus consecuencias en las condiciones de vida de minifundistas y trabajadores vinculados. Revista de estudios regionales y merca¬do de trabajo, 3, 111-134. Recuperdo de http://www.memoria.fahce.unlp.edu.ar/ art_revistas/pr.4339/pr.4339.pdf.

Girbal-Blacha, N. (2008). Desequilibrio regional y política públicas agrarias. Argentina 1880-1960, Revista Digital de la Escuela de Historia. Facultad de Humanidades y Artes, UNR, Tomo 1, nº 2, 2008, Escuela de Historia de la Facultad de Humanidades y Artes-UNR, Rosario.

Gori, G. (1974). La Forestal: la tragedia del quebracho colorado. Proyección S.R.L. Buenos Aires, Argentina.

Graziano da Silva, J. (1996). A nova dinâmica da agricultura brasileira. Campinas, SP: Editora da Unicamp.

Lapegna, P. (2019). La Argentina transgénica. Buenos Aires: Siglo XXI.

Miranda, G. (1955). Tres ciclos chaqueños: crónica histórica regional. Editora Norte Argentino. Resistencia.

Neves, E. F. (1998). Uma comunidade sertaneja: da sesmaria ao minifúndio (um estudo de história regional e local). Salvador: Editora da Universidade Federal da Bahia/Universidade Estadual de Feira de Santana.

Ott, C. (1996). O povoamento do Recôncavo Baiano pelos engenhos. v.1. Salvador: Bigraf.

Poppino, R. E. (1968). Feira de Santana. Salvador: Editora Itapuã.

Prado Jr., C. (2004). História econômica do Brasil. 46ª ed. (reimp.). São Paulo: Brasiliense, 2004.

Reis, S. L. da S. (2014). Desenvolvimento e natureza: a dinâmica de ocupação do cerrado e repercussões ambientais na região agroexportadora do oeste baiano. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Programa de Pós-Graduação em Geografia, Universidade Federal da Bahia, Instituto de Geociências.

Santos, C. C. M. dos (2011). Oeste Baiano: ocupação econômica, formação social e modernização agrícola. In: Fagundes, E. (Org.). Sertões da Bahia: formação social, desenvolvimento econômico, evolução política e diversidade cultural. Salvador, Arcádia.

Santos, C. C. M. dos, & Vale, R. (Orgs.) (2012). Oeste da Bahia: trilhando novos e velhos caminhos do Além São Francisco. Feira de Santana: Editora da UEFS.

Santos, M. (1959). O centro da cidade do Salvador. Estudo de Geografia Urbana. Salvador: Universidade da Bahia. (Tese de Doutorado).

Silva, S. B. M., Silva, B. C. N, & Leão, S. O. (1987). O subsistema urbano-regional de Ilhéus-Itabuna. SUDENE: Recife.

Subsecretaría de Programación Microeconómica (2019). Informe Productivo Provincial Chaco. Secretaría de Política Económica, Ministerio de Hacienda de la Nación. https://www.argentina.gob.ar/sites/default/files/sspmicro_informes_productivos_provinciales_chaco_0.pdf.

Torre Geraldi, A. (2004). El cultivo de la soja en el Chaco. Problemática Productiva del sector agrícola provincial, en el marco de su inserción en el cluster oleaginoso argentino (1979-2003). Reunión de Comunicaciones Científicas y Tecnológicas 2004. Secretaría General de Ciencia y Técnica de la UNNE. Resistencia. En Internet: www.unne.edu.ar/cyt/2004/cyt,htm.

Torre Geraldi, A. (2005). Expansión de la frontera agraria en la provincia del Chaco, el caso de la soja entre los años 1997 y 2003. Reunión de Comunicaciones Científicas y Tecnológicas 2005. Secretaría General de Ciencia y Técnica de la UNNE. Corrientes. En Internet: www.unne.edu.ar/cyt/2005/cyt,htm.

Torre Geraldi, A. (2017). Procesos de expansión territorial de los cultivos oleaginosos y cambios socioeconómicos en la provincia del Chaco,1990-2010. Impacto em los sectores agrícolas más desfavorecidos. Facultad de Humanidades. UNNE. Tesis Doctoral defendida en el año 2018, correspondiente al Doctorado en Geografía de la Facultad de Humanidades UNNE. RIUNNE. Recuperado http://repositorio.unne.edu.ar/handle/123456789/50542

Torre Geraldi, A. & Mignone, A. (2021). El cultivo de soja y avance de la frontera agraria en la provincia del Chaco en las primeras décadas del siglo XXI - Revista Senderos- Publicada en 2021 en Revista Nª2- Universidad Nacional de Formosa. Disponible en: https://revistasenderosfor.wixsite.com/senderos/copia-de-revista-n-1-1.

Torre Geraldi, A. & Pertile, V. (2010). Cambios productivos en el sector agrícola de la provincia del Chaco. (Compiladores Jorge Morello y Andrea Rodríguez) En: “El Chaco sin Bosques: la Pampa o el desierto del futuro” Grupo de Ecología del Paisaje y Medio Ambiente GEPAMA. Facultad de Arquitectura, Diseño y Urbanismo. Universidad de Buenos Aires) Páginas175 a 200.

Torre Geraldi, A. & Pertile, V. (2011). El oeste chaqueño. Una aproximación a la relación Hombre- Naturaleza. En Geográfica Digital 16 de la Nahum-UNNE. Publicado en Edición Nº16-Julio-Diciembre de 2011. http://hum.unne.edu.ar/revistas/geoweb/Geo16/archivos/pertile11.pdf.

Tortorelli, L. A. (2009). Maderas y Bosques Argentinos. 2ª ed. Orientación Gráfica Editora SRL. Buenos Aires, Argentina.

Valenzuela, C. (1999). Dinamica agropecuaria del nordeste argentino (1960-1998). Cuadernos de Geohistoria regional nº8. Instituto de Investigaciones Geohistoricas – CONICET. Resistencia, Chaco.

Valenzuela, C. (2005). Transformaciones y conflictos en el agro chaqueño durante los ´90. Articulaciones racionales de una nueva racionalidad productiva. Mundo Agrario, 5(10). Recuperado de http://www.memoria.fahce.unlp.edu.ar/art_revis¬tas/pr.555/pr.555.pdf.

Zarrilli, A. G. (2004). Transformación ecológica y precariedad económica en una economía marginal. El Gran Chaco argentino, 1890- -1950. En: Darío G. Barriera y Diego P. Roldán (comp) Territorios, espacios, sociedades: agenda de problemas y tendencias de análisis. Editorial de la Universidad Nacional de Rosario, Rosario.

Zarrilli, A. G. (2008). El Oro Rojo. La Industria del Tanino em la Argentina (1890-1950). Universidad Nacional de Quilmes–CONICET.

Zarrilli, A. G. (2010). ¿Una agriculturización insotenible?: La provincia del Chaco, Argentina (1980-2008), Sociedad Española de Historia Agraria, Universidad de Murcia, Historia Agraria, 51, 8-2010, 143-176

Propostas de referências bibliográficas para a Bahia

BAHIA. Governo do Estado (1980). Ocupação econômica do oeste: programa básico. Salvador: Governo do Estado da Bahia.

Coin, G. (2003). Crítica e resignação. São Paulo: Martins Fontes.

Corrêa, R. L. (1995). Espaço: um conceito-chave da geografia. in: Castro, I. E. de, Gomes, Paulo C. da C. e Corrêa, R. L. (org.). Geografia: conceitos e temas. rio de janeiro: Bertrand.

Galindo, O. e Santos, V. M. dos. (1995). Centro-Oeste: evolução recente da economia regional (1995). IN: Federalismo no Brasil – desigualdades regionais e desenvolvimento: São Paulo: FUNDAP: EDUSP. p. 157 – 194.

Giddens, A. (2005). Capitalismo e moderna teoria social. Lisboa: Editorial Presença.

Haesbaert, R. (1996). “Gaúchos” e baianos no “novo” Nordeste: entre a globalização econômica e a reinvenção das identidades territoriais. in: Castro, I. E. de, Gomes, Paulo C. da C. e Corrêa, R. L. (org.). Questões atuais de reorganização do território. Rio de Janeiro: Bertrand. p. 367-415.de

Haesbaert, R. (1997). Des-territorialização e identidade: a rede “gaúcha” no Nordeste. Niterói: Editora da Universidade Federal Fluminense.

Holanda, S. B. de. (2014). Monções. São Paulo: Companhia das Letras.

Kageyama, A. (1990). Novo padrão agrícola brasileiro: Do complexo rural aos complexos agroindustriais. In: Delgado, G, et al (Org.). Agricultura e políticas públicas brasileira: Brasília: Ipea. (relatório n. 127).

Monteiro, M. do S. L. (2002). Ocupação do cerrado piauiense: estratégia empresarial e especulação fundiária. 250 f. Tese (Doutorado em Economia) – Instituto de Economia, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP.

Oliveira, F. de. (1976). A economia Brasileira: Crítica à razão dualista. Seleção CEBRAP 1, Questionando a Economia brasileira. 2. ed. São Paulo: Brasiliense/Edições CEBRAP.

Oliveira, F. de. (1990). A metamorfose da arribaçã: fundo público e regulação autoritária na expansão econômica do Nordeste. Novos Estudos Cebrap, São Paulo, n. 27, p. 67-92, jul.

Oliveira, N. (1983). O capitalismo no Oeste da Bahia. Cadernos do Ceas. Salvador, n. 86, p. 22-36. jul./ago.

Reis, S. L. da S. (2021). Entre práticas e representações: tensões territoriais nos cerrados do centro norte brasileiro a partir do oeste de Bahia. Tese (Doutorado em Geografia) - Programa de Pós-Graduação em Geografia, Universidade Federal da Bahia, Instituto de Geociências.

San Martin, P. & Pelegrini, B. (1984). Cerrados – uma ocupação japonesa no campo. Rio de Janeiro: Codreci.

Sano, E. E. [et. Al.]. (2011). Fronteira Agrícola do Oeste Baiano: Considerações sobre os aspectos temporais e ambientais. Revista Geociências, Volume 30, N.3. São Paulo: p. 479 - 489.

Santos Filho, M. (Coord.) (1989). O processo de urbanização no oeste baiano. Recife: Sudene. (Série de Estudos Urbanos, 1).

Santos Filho, M., Fernandes, A., & Almeida, P. H. (1988). A modernização do campo nos cerrados baianos. Espaço & Debates, São Paulo, v. 8, n. 25, p. 63-75.

Santos, M. (1978). Por uma geografia nova. São Paulo: HUCITEC.

Santos, M., & Silveira, M. L. (2001). O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. São Paulo: Record.

Schluchter, W. (2011). Paradoxos da modernidade: cultura e conduta na teoria de Max Weber. São Paulo: Editora Unesp.

Solinís, G. (2009). O que é o território ante o espaço? In: Ribeiro, M. T. F., & Milani, C. R. S. (Org.). Compreendendo a complexidade socioespacial contemporânea. Salvador: EDUFBA.

Szmrecsányi, T. (1983). Análise de economia agrícola. Cadernos de IFCH UNICAMP, Campinas, v. 7, julho.

Wallerstein, I. (2000). A reestruturação capitalista e o sistema-mundo. IN: Globalização excludente: Desigualdade, exclusão e democracia na nova ordem mundial. Petrópolis: Vozes, 2000.

Weber, M. (2004). A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Companhia das Letras.

Wegner, R. (2000). A conquista do Oeste – a fronteira na obra de Sérgio Buarque de Holanda. Belo Horizonte: Editora da UFMG.

Propostas referências bibliográficas para Chaco

Abeles, M., Cimoni, M. & Lavarello, P. (eds.) (2017). Manufactura y cambio estructural. Aportes para pensar la política industrial en la Argentina. Buenos Aires: CEPAL. Recuperado de https://www.cepal.org/es/publicaciones/42393- manufactura-cambio-estructural-aportes-pensar-la-politica-industrial-la.

Arocena, C. (2019, agosto). Conflicto socio ambiental por la producción arro¬cera en Chaco: disputas en torno a los modos de uso, valoración y apropiación de la naturaleza. Ponencia presentada en XIII Jornadas de Sociología, Buenos Aires, Argenitna.

Bonavida, C., Borda, L., Mauriño, M. & Monzón, C. (2017). La cadena de Valor textil en Chaco. Resistencia: Escuela de Gobierno. Recuperado de http://escueladegobierno. chaco.gov.ar/files/documentos-de-trabajo/Cadena%20de%20valor%20 Textil%20de%20Chaco.%20Condicionantes%20estructurales.pdf.

Cadenazzi, G. (2009, septiembre). La historia de la soja en Argentina. De los inicios al boom de los ‘90. Ponencia presentada al XXVII Congreso de la Asociación Lati¬noamericana de Sociología, Buenos Aires, Argentina. Recuperado de http://cdsa. aacademica.org/000-062/394.pdf.

Castells, M. & Schorr, M. (2015). Cuando el crecimiento no es desarrollo. Algunos hechos estilizados de la dinámica industrial en la posconvertibilidad. Cuadernos de Economía Crítica, 2, 49-77. Recuperado de: http://sociedadeconomiacritica. org/ojs/index.php/cec/article/view/12.

Ministerio de Producción del Chaco (2015). Subsecretaria del Algodón-Dirección de Desarrollo Algodonero. Estadística Algodonera

ENDEPA (2013). Nueva advertencia sobre la inejecución de la Ley 26 160. Recupe¬rado de http://argentina.indymedia.org/news/2013/07/843753.php .

Gras, C., & Hernández, V. (2016). Radiografía del nuevo campo argentino. Buenos Aires: Siglo XXI.

Heredia, M. (coord) (2017). Las sojización del Chaco. Resistencia: Escuela de Gobierno de Chaco. Recuperado de https://www.academia.edu/38495932/_La_ sojizaci%C3%B3n_del_Chaco._Balance_de_conocimiento_Resistencia_Escuela_ de_Gobierno_de_Chaco.

Krapovickas, J. (2009). Cambio socio-ambiental en el Chaco Argentino y su rela¬ción con la expansión de soja en la década de 1990. Barcelona: Universidad Autó¬noma de Barcelona.

Leiras, M. (2013). Las contradicciones aparentes del federalismo argentino y sus consecuencias políticas y sociales. En C. Acuña (comp.): ¿Cuánto importan las instituciones? Gobierno, Estado y actores en la política argentina (pp. 209-245). Buenos Aires: Siglo XXI-Fundación Osde.

Lifton, S. & Aguilar, E. (2007). Producción forestal y explotación del monte en el Chaco. Resistencia: Cones.

López Accotto, A., Martínez, C. & Mangras, M. (2014). Finanzas provinciales e impuesto inmobiliario en la Argentina. Los Polvorines: UNGS. Recuperado de https://ediciones.ungs.edu.ar/libro/finanzas-provinciales-e-impuesto-inmobiliario-en-la-argentina/.

Ministerio de Hacienda & Finanzas Públicas de la Nación (2016). Informes produc¬tivos provinciales. Chaco.

Ortega, L. E. (2009). ¿Qué es la expansión de la frontera agropecuaria?: Aproxima¬ción al caso de Chaco. Documento del CIEA, 6. Recuperado de http://www.ciea. com.ar/web/wp-content/uploads/2016/11/Doc6_4.pdf.

Ossola, I., Pérez, M., Mauriño, M., Balbiano, R., Alegre, M. & Sanz, F. (2018). Impactos sociales de la soja en la provincia del Chaco. Realidad Económica, 47(317), 79-116.

Proyecto de Inclusión Socio-Económica en Áreas Rurales (2019). Recuperado de http://www.ucar.gob.ar/images/publicaciones/13%20Marco%20de%20 Gestion%20SyA-Reestructuracion%2022.03.19_Final_.pdf.

Reboratti, C. (2008). La expansión de la soja en el norte de la argentina: impactos ambientales y sociales. Recuperado de http://observatoriogeograficoamericalatina. org.mx/egal12/Procesosambientales/Impactoambiental/16.pdf.

Rosati, G. (2013). Patrones espaciales de expansión de la frontera agrícola: la soja en Argentina (1087-1988/2009-2010). En C. Gras & V., Hernández (coords.), El agro como negocio. Producción, sociedad y territorios en la globalización (pp. 3-83). Buenos Aires: Paidós.

Ryan, S. & Bergamin, G. (2010). Estudio sobre la institucionalidad y las políticas públicas de agricultura familiar y desarrollo rural en Argentina. Recuperado de: http://agro.unc.edu.ar/~extrural/RyanBergPoliticas.pdf.

Sili, M. & Soumoulou, L. (2011). La problemática de la tierra en Argentina, Conflic¬tos y dinámicas de uso, tenencia y concentración. FIDA. Recuperado de https:// www.zaragoza.es/contenidos/medioambiente/onu//issue06/1164-spa.pdf.

Sabourin, E., Samper, M. & Sotomayor, O. (cords.) (2014). Políticas públicas y agri¬culturas familiares en América Latina y el Caribe Balance, desafíos y perspectivas. Santiago de Chile: CEPAL.

Schorr, M. (coord.) (2018). Soberanía alimentaria y diversificación productiva en el Chaco. Resistencia: Escuela de Gobierno.

Solivérez, C. E. (2006). La revolución de la soja. Las tecnologías en Argentina: breve historia social (pp. 79-94). Buenos Aires: Editorial Capital Intelectual. Recuperado de https://cyt-ar.com.ar/cyt-ar/images/7/78/Revoluci%C3%B3n_de_la_soja.pdf.

Slutzky, D. (2011). Estructura social agraria y agroindustrial del nordeste de la Argentina: desde la incorporación a la economía nacional al actual subdesarro¬llo concentrador y excluyente. Buenos Aires: Instituto Argentino para el Desarro¬llo Económico (IADE). Recuperado de http://sedici.unlp.edu.ar/bitstream/hand¬le/10915/60419/Documento_completo.pdf-PDFA.pdf?sequence=1&isAllowed=y.

Torre Geraldi, A. (2002). “El Ordenamiento Territorial de Bosques Nativos en la provincia de Chaco y el proceso de expansión de la frontera agraria: análisis de avances productivos en los últimos 20 años”. En: I Congreso Latinoamericano de Humanidades y Ciencias Sociales. Organizado por la Universidad Nacional de Catamarca. 14 al 16 de septiembre de 2022.

Torre Geraldi, A. (2006). Niveles y Tendencias de superficie implantada con soja en la Provincia del Chaco, 1987-2003. Localización de zonas productivas. Reunión de Comunicaciones Científicas y Tecnológicas 2006 Organizado por la SGCyT de la U.N.N.E. Realizado en Resistencia, Chaco. Presentación de pósters y resúmenes extendidos. En Internet: www.unne.edu.ar/cyt/2006/cyt,htm.

Torre Geraldi, A. (2012). Pobreza rural en la provincia del Chaco. Un análisis a partir del índice de privación material de los hogares (IPMH) En Geográfica Digital 17 de la FaHum-UNNE. Publicado en EdiciónNº17- enero- julio de 2012. http://hum.unne.edu.ar/revistas/geoweb/Geo17/archivos/atgeraldi.pdf.

Explorando o conhecimento

Downloads

PDF

Publicado

13 December 2024

Licença

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

Detalhes sobre essa publicação

ISBN-13 (15)

978-65-85756-45-7

Como Citar

Estudo preliminar sobre o cultivo da soja num comparativo entre a Bahia e Chaco antes da década de 90: Vol. Capítulo 3. (2024). Pantanal Editora. https://doi.org/10.46420/9786585756457cap3