Análise da gestão de produtores de hortaliças na comunidade rural de Santa Rosa, Capanema-PA
Palavras-chave:
agricultura familiar, olericultura, comunidade ruralSinopse
A Lei n° 11.326/2006 define que um agricultor familiar é aquele que desenvolve atividades econômicas no meio rural e que atende alguns requisitos básicos, tais como: não possuir propriedade rural maior que quatro módulos fiscais; utilizar predominantemente mão de obra da própria família nas atividades econômicas da propriedade; e possuir a maioria da renda familiar proveniente das atividades agropecuárias desenvolvidas no estabelecimento rural (Brasil, 2006).
Entre as atividades desenvolvidas pelo agricultor familiar está a olericultura, que possui importância socioeconômica, pois é responsável por inúmeros empregos em função da elevada exigência de mão de obra, que abrange desde a semeadura até a comercialização. Considera-se que para cada hectare plantado de hortaliças, há em média de 3 a 6 empregos diretos e 1 indireto (Melo & Vilela, 2013). Entretanto, essa atividade caracteriza-se por apresentar um alto risco, em decorrência de obstáculos fitossanitários, suscetibilidades às condições climáticas, vulnerabilidade à sazonalidade da oferta, criando instabilidade de preços na comercialização (Halberstadt, 2017). Nesse contexto, de modo a minimizar tais riscos, é importante que o agricultor familiar que desenvolve a atividade olerícola realize o processo de gerenciamento em seu empreendimento.
Assim sendo, é necessário que o agricultor familiar busque se profissionalizar, para uma boa gestão da propriedade, pois é preciso ter um posicionamento sistêmico-holístico para detectar e superar os fatores que limitam a eficiência da atividade, com um aprendizado organizacional e gerencial, na busca por melhores resultados no mercado (Barreto & Antonovz, 2017).
Dessa maneira, o presente estudo teve como objetivo analisar a gestão das atividades desenvolvidas pelos agricultores rurais de hortaliças da comunidade rural de Santa Rosa, no município de Capanema-PA e com isso caracterizar os métodos de controle de custo utilizados pelos horticultores.
Referências
Andrade, M. M. (2002). Como preparar trabalhos para cursos de pós-graduação: noções práticas (5ª ed). São Paulo: Atlas.
Barreto, A. F., & Antonovz, T. (2017). A influência da falta de gestão adequada de custos no encerramento das empresas no Brasil. Revista Científica Hermes, 18, 213-232. DOI:10.21710/rch.v18i0.306.
Berni, R. F., Chaves, F. C. M., Gonçalves, J. R. P., Madeira, N. R., dos Santos, J. M. R., & dos Santos, J. M. R. (2011). Efeito da palhada sobre a temperatura do solo, em cultivo protegido de pimentão nas condições do Amazonas. Congresso Brasileiro de Olericultura. Viçosa, MG, BRA.
Brasil (2006). Lei nº 11.326, de 24 de julho de 2006. Diário Oficial da União, Brasília, DF. Recuperado em 25 de julho 2023, de https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11326.htm.
Brasil (1989). Lei nº 7.802, de 11 de julho de 1989. Diário Oficial da União, Brasília, DF. Recuperado em 25 de julho 2023, de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7802.htm.
Farias, A. K. A. de, Araújo, D. J. C., & Fernandes, M. S. A. (2016). Práticas de gestão de custos: um estudo em indústrias alimentícias da Paraíba. Anais do Congresso Brasileiro de Custos-ABC.
Friedrich, J., & Brondani, G. (2005). Fluxo de caixa–sua importância e aplicação nas empresas. Revista eletrônica de contabilidade, 2(2), 135-135. DOI: 10.5902/198109466516.
Gil, A. C. (1999). Métodos e técnicas de pesquisa social (5a ed). São Paulo: Atlas.
Halberstadt, T. (2017). A Olericultura como alternativa de diversificação e fonte de renda. Disponível em: https://www.ufsm.br/pet/agronomia/2017/02/28/a-olericultura-como-alternativa-de-diversificacao-e-fonte-de-renda. Acessoem: 30 mai 2023.
Kohlbacher, M. (2010). The effects of process orientation: a literature review. Business process management journal, 16(1), 135-152. DOI: 10.1108/14637151011017985
Matsunaga, M., Bemelmans, P. F., Toledo, P. D., Dulley, R. D., Okawa, H., & Pedroso, I. A. (1976). Metodologia de custo de produção utilizada pelo IEA. Agricultura em São Paulo, 23(1), 123-139.
Mello, M. A. (2006). Transformações sociais recentes no espaço rural do Oeste de Santa Catarina: migração, sucessão e celibato. Congresso da Sober, Fortaleza CE, BRA, 44. DOI: 10.22004/ag.econ.149192.
Melo, P. C. T. de, & Vilela, N. J. (2013). Importância da cadeia produtiva brasileira de hortaliças. In Curso Técnico de Agronegócios: Olericultura (p. 237 il). Fortaleza: Escola Estadual de Educação Profissional - EEEP.
Peron, V., Costa, E. A. & Arruda, J. C. C. (2018). Definição de Preços de Produtos Agroecológicos: o caso do Grupo Bem-Estar no Assentamento 72, em Ladário/MS. Cadernos de Agroecologia. 13, 1-10.
Queiroz, A. F., Espejo, M. M. dos S. B., Malta, M. C. M. & Mendieta, F. H. P. (2023). Entendendo a importância do controle gerencial para a performance econômica na agricultura familiar. Organizações Rurais & Agroindustriais. 25, p. 2002. DOI: 10.48142/2520232002.
Silva, J. S. et al. (2017). Comportamento de preços de hortaliças folhosas na região metropolitana de Belém, estado do Pará. Enciclopédia Biosfera. Goiânia, 14 (26), 206-2013. DOI: 10.18677/EnciBio_2017B18.
Próximo
31 May 2024
Copyright (c) 2024 Pantanal Editora
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Detalhes sobre essa publicação
ISBN-13 (15)
978-65-85756-31-0
Como Citar
Análise da gestão de produtores de hortaliças na comunidade rural de Santa Rosa, Capanema-PA: Vol. Capítulo 4, Inovações em pesquisas agrárias e ambientais: Volume 3. (2024). Pantanal Editora. https://doi.org/10.46420/9786585756310cap4
