Educação Ambiental: inclusão e sustentabilidade
Palavras-chave:
Educação ambiental, SustentabilidadeSinopse
A sustentabilidade é uma expressão muito empregada atualmente podendo ser definida como uma interação de três vetores importantes compostos pelo crescimento econômico, conservação do meio ambiente e justiça social.
O crescimento econômico é o vetor gerador da infraestrutura, bem como de empresas e empregos, impulsionando as cadeias produtivas nos setores da agropecuária, indústria e serviços. No entanto, esse crescimento não pode ocorrer ao custo do esgotamento dos recursos naturais ou ao aumento das desigualdades sociais. A sustentabilidade exige que os modelos econômicos incorporem práticas responsáveis, como uso eficiente de recursos, investimento em tecnologias limpas e promoção de cadeias produtivas justas e inclusivas.
A conservação do meio ambiente está relacionada à preocupação com que as gerações futuras encontrem um planeta habitável, suprindo as demandas de água e de alimentos para todos os seres vivos. Para garantir a sustentabilidade, assim, é essencial minimizar os impactos negativos das atividades humanas no meio ambiente.
A sustentabilidade também envolve a garantia de justiça social, que inclui distribuição de renda e qualidade de vida para todas as pessoas, respeito aos direitos humanos e culturais de comunidades vulneráveis. A grande pergunta que fica é como podemos andar nesta direção? A resposta nunca será fácil...
No entanto, acreditamos que a educação ambiental em todos os níveis e a inclusão social poderiam ser um grande passo nessa direção. Nesse sentido, com o apoio da Eletrobras Furnas, foi desenvolvido pela Universidade Professor Edson Antônio Velano (UNIFENAS) um projeto que teve como objetivo promover ações de proteção ambiental, com o plantio de mudas de espécies arbóreas ameaçadas de extinção na Fazenda Escola Retiro Saudoso, localizada às margens da Represa de Furnas. Além disso, o projeto envolveu também práticas de educação ambiental com as crianças da APAE de Alfenas/MG. Assim, por meio da inclusão social, o projeto facilitou o acesso igualitário às oportunidades de participação na preservação de recursos naturais, possibilitando que as crianças com deficiência se tornassem agentes transformadores mais conscientes e empoderados, compreendendo o conceito de práticas sustentáveis e contribuindo para a conservação ambiental.
Gostaríamos de agradecer todo o apoio dos professores e alunos dos cursos de Agronomia e Pedagogia da Universidade, que foram indispensáveis na realização do trabalho. Agradecemos também às professoras e cuidadoras da APAE que desempenham uma missão que só pode ser compreendida com os olhos do coração. Por fim, esperamos que este material, que apresenta nossas experiências no desenvolvimento desse projeto, possa servir como inspiração para novos projetos e experiências inovadoras nas áreas da educação, inclusão social e meio ambiente.
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